quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Entendendo a robótica

  • O QUE É?
                                                              "Exemplo de robô industrial"

              A robótica é ciência que estuda a construção de robôs. Ela envolve várias outras disciplinas como: engenharia mecânica e elétrica, inteligência artificial, engenharia eletrônica, física entre outras.
Muita gente quando pensa em robôs, lembra apenas dos filmes de Hollywood, onde todos simulam perfeitamente seres humanos. Na verdade, encontramos robôs de diversas formas, que são utilizados em diversas atividades. Temos por exemplo, robôs submarinos que exploram o fundo do mar, robôs viajantes do espaço como o pequeno robô móvel Sojourner, que desbravou o solo marciano, robôs médicos que auxiliam em operações delicadas, até o relógio pode ser considerado um tipo de robô.
              Muitos tem dúvidas do que é um robô de fato. Na verdade, o robô humanóide perfeito que vemos nos filmes, ainda é um sonho distante perseguido pro cientistas no mundo todo. A maioria das pessoas acredita que somente aquelas máquinas com duas pernas e dois braços e que falam conosco podem ser chamadas de robôs, mas não é bem assim. Existem sim atualmente robôs que simulam diversas atividade humanas, mas ainda estão longe do ideal.
              A origem da palavra “robô” vem da palavra "tchecarobota" que significa “trabalho forçado” daí a ideia que muitos têm daquele robô que imita o homem em todas as atividades, servido como um ‘empregado” mecânico.
              A maioria dos robôs existentes são do tipo industriais utilizados para trabalhos onde o risco de vida para o homem é iminente (desarmadores de bombas), ou exige um altíssimo grau de precisão (robôs cirúrgicos).

  • ESPECIFICAÇÕES:

              Tecnicamente, é uma máquina sendo controlada por um computador que através deste, analisa dados físicos e químicos do ambiente percebidos por sensores da máquina, os processa e toma uma decisão sobre o que fazer de acordo com os dados apresentados. De acordo com essa decisão, o computador aciona e manipula componentes digitais e mecânicos do robô para fazer um novo processamento e verificação do ambiente ou uma ação física.
              O computador portanto irá controlar um sistema que é parte eletrônica, digital e mecânica para executar tais atividades.
              Um exemplo seriam aqueles os pequenos carros em miniatura controlados por computador que se movimentam em um ambiente de acordo com o mapa que produzem e da programação inserida em sua memória de armazenamento de dados. Os robôs com o estereótipo clássico, que são aqueles com características mais próximas dos seres humanos e muito inteligentes são chamados de humanóides e ainda estão em fase de aperfeiçoamento juntamente com testes para serem fabricados e vendidos em massa no futuro. Outros exemplos de robôs são helicópteros programáveis com diâmetro menor que um metro e que sobrevoam uma área de acordo com um programa de vôo pré-programado. Eles podem ser controlados a distância constantemente, através de sensores e outros elementos para perceber o ambiente; Captam características do lugar onde estão, como tamanho de objetos, temperatura, entre outros e fazem um mapa detalhado do lugar analisando-o.

  • TRÊS LEIS DA ROBÓTICA:
                                                         "Os limites entre o robô e um humano"

              As Três Leis da Robótica são leis que foram elaboradas pelo escritor Isaac Asimov em seu livro de ficção I, Robot (“Eu, Robô”) que dirigem o comportamento dos robôs. São elas:

1ª lei: um robô não pode fazer mal a um ser humano e nem, por inacção, permitir que algum mal lhe aconteça.
2ª lei: um robô deve obedecer às ordens dos seres humanos, excepto quando estas contrariarem a primeira lei.
3ª lei: um robô deve proteger a sua integridade física, desde que com isto não contrarie as duas primeiras leis.

              Mais tarde foi introduzida uma “lei zero”: um robô não pode fazer mal à humanidade e nem, por inacção, permitir que ela sofra algum mal. Desse modo, o bem da humanidade é primordial ao dos indivíduos. A chamada lei zero, porém, tem o sério problema de transferir ao robô o poder (possibilidade) de avaliar, diante das situações concretas, se o interesse da humanidade se sobrepõe ao interesse individual. Tal possibilidade abre uma perigosa brecha para a ditadura das máquinas, que elegeriam por si qual é o bem maior, sendo-lhe permitido, inclusive, fazer o mal a um ser humano (indivíduo), caso entendam que isso é melhor para a humanidade. Por essa razão, a chamada lei zero da robótica é questionada e sua existência não é um consenso.



Referências:

http://senesis.blogspot.com.br/2010/12/os-robos-definicao.html
http://robota.br.tripod.com/index_arquivos/page0001.htm

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