segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Cirurgia robótica

           

             A primeira geração de robôs cirúrgicos já está sendo instalada em diversas salas de cirurgia ao redor do mundo. Eles não são verdadeiros robôs autônomos, que realizam cirurgias sozinhos, mas fornecem ajuda mecânica aos cirurgiões. Essas máquinas ainda requerem um médico para manuseá-las e fornecer instruções. O controle remoto e a ativação por voz são os métodos pelos quais esses robôs cirúrgicos são controlados.
             Os recentes avanços na tecnologia da cirurgia robótica, um dos tipos da cirurgia minimanente invasiva, dão aos pacientes uma série de boas alternativas que não existiam há dez anos. Entre elas está o da Vinci Surgical System, que oferece procedimentos minimamente invasivos, com significativas vantagens sobre as cirurgias convencionais..
        A Cirurgia Robótica Minimamente Invasiva – disponível para o tratamento de diversas patologias –, pode beneficiar pacientes na diminuição da dor e do desconforto no pós-operatório, na diminuição de perdas sanguíneas durante o procedimento, no menor tempo de permanência no hospital e ainda oferece a oportunidade de retorno mais rápido às suas atividades diárias
             A cirurgia robótica permite a realização de cortes menores do que o dos métodos tradicionais. Na abertura convencional do abdome (laparotomia), por exemplo, o corte costuma ter cerca de dez centímetros. Com a robótica, não deverá ter mais do que um centímetro. A precisão operatória reduz sangramentos e dores na fase de recuperação, que costuma ser mais rápida. Também reduz o risco de infecção hospitalar.

  • Hospital Albert Einstein e o "Da Vinci Surgical System"
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              No Sistema Cirúrgico Da Vinci, um software especial reduz a amplitude dos movimentos naturais a uma escala de micromovimentos da mão robótica, que ficam muito mais precisos e seguros. Sendo assim, para dar maior sensação de realidade, os atuadores robóticos também têm sensores de contato, que transmitem de volta informações sobre a resistência e a flexibilidade do material orgânico que está sendo manipulado. 
             O sensor na mão do cirurgião dá então um "feedback" de força, que torna muito mais natural a manipulação dos tecidos, como se ele estivesse usando um sistema puramente mecânico.
           Os profissionais de cirurgia robótica do Einstein estão aptos a operar o da Vinci, pois passaram por treinamento nos Estados Unidos e foram supervisionados por um proctor norte-americano, denominação dada ao profissional com vasta experiência em cirurgia robótica.
              O "Da Vinci Surgical System" foi desenvolvido pela Intuitive Surgical, empresa que lidera a tecnologia de robótica aplicada em cirurgias minimamente invasivas, e no Brasil é representada pela H. Strattner.

                                                              "Como funciona o Da Vinci"
           

OBS: Ainda estamos muito longe, tecnologicamente, de ter um robô com inteligência, capacidade e autonomia suficientes para substituir o ser humano na maioria das tarefas, mas estamos chegando perto disto.

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