segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Robótica: Talento nacional pode colocar país na liderança

              Cresce o número de pesquisadores brasileiros que não veem mais as estreitas relações com a iniciativa privada como um grande pecado. Na área de Ciência da Computação, que concentra as pesquisas mais avançadas em robótica, a interação com as empresas é muito bem-vinda. Para os pesquisadores, o desenvolvimento da robótica no Brasil está diretamente ligado à disseminação de empresas que consigam fazer a ponte entre os trabalhos acadêmicos e as necessidades reais de mercado.
         Esta foi uma das principais discussões do painel “Tecnologias Inovadoras – Robótica”, realizado no segundo dia do RioInfo 2014. O professor Flávio Tonidandel, do Departamento de Ciência da Computação da FEI, de São Bernardo do Campo (SP), diz que é preciso haver uma disseminação de startups capazes de transformar as tecnologias criadas na área acadêmica em produtos para indústria e serviços.
             “A robótica tem despertado um interesse muito grande de alunos dos ensinos fundamental e médio, que chegam à faculdade com muito interesse em desenvolver projetos. Estes alunos serão em breve mão de obra de excelência em robótica no país, mas precisamos de um intermediário que leve para a iniciativa privada o resultado das pesquisas acadêmicas. O Brasil tem um enorme potencial para ser um provedor na área de robótica”, afirma Tonidandel.
             Ciente de que os acadêmicos não têm vocação para fazer o marketing de seus respectivos projetos de pesquisa, o professor Luiz Chaimowicz, do Departamento de Ciência da Computação da Universidade Federal de Minas Gerais, contratou para sua equipe um profissional especializado no desenvolvimento de projetos. “Nosso objetivo é mostrar ao mercado o potencial das tecnologias desenvolvidas na UFMG, para que elas possam, por meio de outras empresas, se transformar em opções viáveis á iniciativa privada”, conta.
             Nesta entrevista ao portal Convergência Digital, os professores Tonidandel e Chaimowicz contam como a relação entre mercado e ambiente acadêmico pode ser bem-sucedida e produtiva para a sociedade.




Por: Suzana Liskaukas e Pedro Costa - 17/09/2014

Encaminhamentos do robô gladiador #4

No dia 28/09, ocorreu mais um dia de testes do robô gladiador no propósito de realizar o percurso do "8" no menor tempo possível. Porém, durante o teste, a chave esquerda começou a apresentar defeitos e não movimentar para nenhum dos sentidos. Segue vídeo abaixo como prova:

http://youtu.be/VkkrXOrmZ_0

Hoje, dia 29/09, conversamos com o professor Fernando Bettoni sobre o ocorrido e ele nos forneceu 2 motores novos para substituição.


quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Encaminhamentos do robô gladiador #3

No dia 22/09, o grupo se reuniu em uma das salas do Colégio Idesa, reservado previamente, para realizar os testes do robô gladiador no propósito de conhecer o melhor condutor. Decidimos que o integrante Arthur Sales foi o mais habilitado e será o condutor. 
Nos testes, o resultado final realizando o percurso em forma de "8" foi de 8 segundos.

Em breve, um vídeo será postado demonstrando o circuito do "8" comprovando o feito.

domingo, 21 de setembro de 2014

Encaminhamentos do robô gladiador #2

Neste domingo, dia 21/09, concluímos a construção de nosso robô gladiador. A parte restante que estava faltando era colocar o motor ao chassi do robô. Abaixo algumas fotos:



Durante a semana discutiremos algum dia para os integrantes treinarem a condução do robô para realizar o "8".

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Cirurgia robótica

           

             A primeira geração de robôs cirúrgicos já está sendo instalada em diversas salas de cirurgia ao redor do mundo. Eles não são verdadeiros robôs autônomos, que realizam cirurgias sozinhos, mas fornecem ajuda mecânica aos cirurgiões. Essas máquinas ainda requerem um médico para manuseá-las e fornecer instruções. O controle remoto e a ativação por voz são os métodos pelos quais esses robôs cirúrgicos são controlados.
             Os recentes avanços na tecnologia da cirurgia robótica, um dos tipos da cirurgia minimanente invasiva, dão aos pacientes uma série de boas alternativas que não existiam há dez anos. Entre elas está o da Vinci Surgical System, que oferece procedimentos minimamente invasivos, com significativas vantagens sobre as cirurgias convencionais..
        A Cirurgia Robótica Minimamente Invasiva – disponível para o tratamento de diversas patologias –, pode beneficiar pacientes na diminuição da dor e do desconforto no pós-operatório, na diminuição de perdas sanguíneas durante o procedimento, no menor tempo de permanência no hospital e ainda oferece a oportunidade de retorno mais rápido às suas atividades diárias
             A cirurgia robótica permite a realização de cortes menores do que o dos métodos tradicionais. Na abertura convencional do abdome (laparotomia), por exemplo, o corte costuma ter cerca de dez centímetros. Com a robótica, não deverá ter mais do que um centímetro. A precisão operatória reduz sangramentos e dores na fase de recuperação, que costuma ser mais rápida. Também reduz o risco de infecção hospitalar.

  • Hospital Albert Einstein e o "Da Vinci Surgical System"
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              No Sistema Cirúrgico Da Vinci, um software especial reduz a amplitude dos movimentos naturais a uma escala de micromovimentos da mão robótica, que ficam muito mais precisos e seguros. Sendo assim, para dar maior sensação de realidade, os atuadores robóticos também têm sensores de contato, que transmitem de volta informações sobre a resistência e a flexibilidade do material orgânico que está sendo manipulado. 
             O sensor na mão do cirurgião dá então um "feedback" de força, que torna muito mais natural a manipulação dos tecidos, como se ele estivesse usando um sistema puramente mecânico.
           Os profissionais de cirurgia robótica do Einstein estão aptos a operar o da Vinci, pois passaram por treinamento nos Estados Unidos e foram supervisionados por um proctor norte-americano, denominação dada ao profissional com vasta experiência em cirurgia robótica.
              O "Da Vinci Surgical System" foi desenvolvido pela Intuitive Surgical, empresa que lidera a tecnologia de robótica aplicada em cirurgias minimamente invasivas, e no Brasil é representada pela H. Strattner.

                                                              "Como funciona o Da Vinci"
           

OBS: Ainda estamos muito longe, tecnologicamente, de ter um robô com inteligência, capacidade e autonomia suficientes para substituir o ser humano na maioria das tarefas, mas estamos chegando perto disto.

domingo, 14 de setembro de 2014

"Robôs na guerra" - ONU questiona uso de 'robôs assassinos' em guerras

A Organização das Nações Unidas (ONU) está preocupada com o desenvolvimento dos robôs LARs (Robôs Autônomos Letais, na sigla em inglês) que tem autonomia de decidir quem ou o que destruir.

Robô Letal Anônimo (RLA)

              Pode um robô fazer a distinção entre alvos militares e civis? Entre soldados lutando e os que querem se render?
              Quem será responsabilizado por erros, já que robôs não podem ser julgados por crimes de guerra? Essas são algumas das questões que estão sendo levantadas pela organização, que propõe uma moratória no desenvolvimento desse tipo de armamentos, uma nova geração de máquinas que atacam de forma independente, com autonomia de decisão - ao contrário dos 'drones', por exemplo, os aviões não tripulados usados pelos EUA nos Afeganistão, que respondem a comando humano.
         Segundo Christof Heyns, relator especial da ONU para execuções extrajudiciais, essa suspensão permitiria um envolvimento internacional significativo no debate sobre a ética do uso dos Robôs Autônomos Letais em conflitos armados.
             Acredita-se que Estados Unidos, Grã-Bretanha e Israel estejam desenvolvendo esse tipo de robô, no entanto, esses países não mostraram interesse em se comprometer com a moratória proposta pela ONU.



Comentário pessoal: É necessário que existam leis que regularmente os novos padrões de guerra. Os drones estão sendo cada vez mais usados no Oriente Médio e não há uma simples averiguação de que estão bombardeando alvos civis. Vemos em vídeos da internet alguns incidentes no qual estes devem ser evitados.

Referência: http://www.bbc.co.uk/portuguese/videos_e_fotos/2013/05/130531_robos_assassinos_csf.shtml

Encaminhamentos do robô gladiador #1

No dia 5 de Setembro (05/09), iniciamos e finalizamos no mesmo dia a construção de nosso robô gladiador (especificamente a parte mecânica). Abaixo estão as fotos de nosso robô.


OBS: Acreditamos que precisaremos ajustar o eixo que compõe as rodas devido estarem muito próximo ao chassi. E a elevação esta torta no qual ajustaremos futuramente.


No dia 11 de Setembro (11/09), iniciamos a parte elétrica do robô gladiador. Esta etapa foi muito trabalhosa aos responsáveis pois na primeira tentativa não houve sucesso. Porém, após um período de descanso dos responsáveis nessa parte, o motor funcionou. O que faltava era uma simples conexão correta dos fios.



A partir desta semana, dia 15/09, discutiremos um dia apropriado para finalizar a acoplagem do motor ao nosso robô gladiador.

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Entendendo a robótica

  • O QUE É?
                                                              "Exemplo de robô industrial"

              A robótica é ciência que estuda a construção de robôs. Ela envolve várias outras disciplinas como: engenharia mecânica e elétrica, inteligência artificial, engenharia eletrônica, física entre outras.
Muita gente quando pensa em robôs, lembra apenas dos filmes de Hollywood, onde todos simulam perfeitamente seres humanos. Na verdade, encontramos robôs de diversas formas, que são utilizados em diversas atividades. Temos por exemplo, robôs submarinos que exploram o fundo do mar, robôs viajantes do espaço como o pequeno robô móvel Sojourner, que desbravou o solo marciano, robôs médicos que auxiliam em operações delicadas, até o relógio pode ser considerado um tipo de robô.
              Muitos tem dúvidas do que é um robô de fato. Na verdade, o robô humanóide perfeito que vemos nos filmes, ainda é um sonho distante perseguido pro cientistas no mundo todo. A maioria das pessoas acredita que somente aquelas máquinas com duas pernas e dois braços e que falam conosco podem ser chamadas de robôs, mas não é bem assim. Existem sim atualmente robôs que simulam diversas atividade humanas, mas ainda estão longe do ideal.
              A origem da palavra “robô” vem da palavra "tchecarobota" que significa “trabalho forçado” daí a ideia que muitos têm daquele robô que imita o homem em todas as atividades, servido como um ‘empregado” mecânico.
              A maioria dos robôs existentes são do tipo industriais utilizados para trabalhos onde o risco de vida para o homem é iminente (desarmadores de bombas), ou exige um altíssimo grau de precisão (robôs cirúrgicos).

  • ESPECIFICAÇÕES:

              Tecnicamente, é uma máquina sendo controlada por um computador que através deste, analisa dados físicos e químicos do ambiente percebidos por sensores da máquina, os processa e toma uma decisão sobre o que fazer de acordo com os dados apresentados. De acordo com essa decisão, o computador aciona e manipula componentes digitais e mecânicos do robô para fazer um novo processamento e verificação do ambiente ou uma ação física.
              O computador portanto irá controlar um sistema que é parte eletrônica, digital e mecânica para executar tais atividades.
              Um exemplo seriam aqueles os pequenos carros em miniatura controlados por computador que se movimentam em um ambiente de acordo com o mapa que produzem e da programação inserida em sua memória de armazenamento de dados. Os robôs com o estereótipo clássico, que são aqueles com características mais próximas dos seres humanos e muito inteligentes são chamados de humanóides e ainda estão em fase de aperfeiçoamento juntamente com testes para serem fabricados e vendidos em massa no futuro. Outros exemplos de robôs são helicópteros programáveis com diâmetro menor que um metro e que sobrevoam uma área de acordo com um programa de vôo pré-programado. Eles podem ser controlados a distância constantemente, através de sensores e outros elementos para perceber o ambiente; Captam características do lugar onde estão, como tamanho de objetos, temperatura, entre outros e fazem um mapa detalhado do lugar analisando-o.

  • TRÊS LEIS DA ROBÓTICA:
                                                         "Os limites entre o robô e um humano"

              As Três Leis da Robótica são leis que foram elaboradas pelo escritor Isaac Asimov em seu livro de ficção I, Robot (“Eu, Robô”) que dirigem o comportamento dos robôs. São elas:

1ª lei: um robô não pode fazer mal a um ser humano e nem, por inacção, permitir que algum mal lhe aconteça.
2ª lei: um robô deve obedecer às ordens dos seres humanos, excepto quando estas contrariarem a primeira lei.
3ª lei: um robô deve proteger a sua integridade física, desde que com isto não contrarie as duas primeiras leis.

              Mais tarde foi introduzida uma “lei zero”: um robô não pode fazer mal à humanidade e nem, por inacção, permitir que ela sofra algum mal. Desse modo, o bem da humanidade é primordial ao dos indivíduos. A chamada lei zero, porém, tem o sério problema de transferir ao robô o poder (possibilidade) de avaliar, diante das situações concretas, se o interesse da humanidade se sobrepõe ao interesse individual. Tal possibilidade abre uma perigosa brecha para a ditadura das máquinas, que elegeriam por si qual é o bem maior, sendo-lhe permitido, inclusive, fazer o mal a um ser humano (indivíduo), caso entendam que isso é melhor para a humanidade. Por essa razão, a chamada lei zero da robótica é questionada e sua existência não é um consenso.



Referências:

http://senesis.blogspot.com.br/2010/12/os-robos-definicao.html
http://robota.br.tripod.com/index_arquivos/page0001.htm